pego balde e vassoura. panos velhos, detergente. abro a porta e entro. os olhos se acostumam pouco a pouco à escuridão. tudo é decadência, tristeza, abandono. penso em recuar, a tarefa é por demais grandiosa. já não há mais volta. em passos lentos, mas decididos vou até a janel e puxo o velho brocado, que se desmancha em minhas mãos. a luz entra e revela os estragos. mas, afinal é dia. olho em volta. hora de começar.
17.6.06
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2 comentários:
Querida Marineuza,
A patroa disse que é pra gente ler isso como uma grande "metáfora". Que diabéisso? Deve ser nova marca de desinfetante.
Beijos da Maricreuza, sua amiga.
metafora? deve de ser é coisa de sacanaje né? dezifetante nénão. conhesso todos.
bj procê também. falanisso, a mocréia tá chegando do Rio, né? quanto baile funque ela não deve ter ido...
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