houve um tempo
(quando? ontem?)
em que era fácil dizer:
amanhã
era fácil contar os dias
em noites de diversão,
tardes de tédio e lojas,
manhãs de aulas e pátios.
não se marcavam as horas
era sempre cedo demais
sempre lento demais
era sempre breve demais.
hoje ainda pensei nesse tempo
porque me preparo para esquecê-lo
não como quem apaga a memória
mas como quem se dá conta
de que o tempo
só passa lá fora.
aqui dentro
é sempre.
24.4.07
23.4.07
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