4.4.10

mrs smith

o calor da forja deixa meu rosto brilhante de suor.
cada martelada arranca fagulhas fátuas do metal.
o que estarei tão laboriosamente moldando?
a espada da libertação...
um novo grilhão...

concentrada, continuo a faina.
e a noite lá fora não me conta segredos
nem me traz repostas.
apenas permite que a escuridão e o silêncio
acolham amorosamente o meu mourejar.