fica ali, no canto da minha mesa, um vaso de madeira com um girassol de pau.
vaso azul, cabo verde, pétalas amarelas, miolo laranja.
meu girassol de pau.
uma lembrança, talvez, de um mundo de faz de conta, entrevisto e entreouvido enquanto a vida acontece.
em salas fechadas girassóis de verdade não florescem.
precisam de sol, vento e chuva.
nada que minha vida contenha agora.
eu queria não ter apenas esse girassol de pau.
queria estar plantada em meio ao verde, procurando a luz da vida, braços abertos em pétalas, olhos ávidos para o céu.
cabeça em baixa quietude porque anoiteceu.
meu girassol de pau não tem perfume. (nem sei se girassóis o têm).
mas cheira a coisas de outrora, talvez a conquistas de amanhã.
quem vê meu girassol de pau, se pensa, pensa ‘é só um enfeite’.não sabe que, quietamente, é meu sonho a brilhar na mesa
vaso azul, cabo verde, pétalas amarelas, miolo laranja.
meu girassol de pau.
uma lembrança, talvez, de um mundo de faz de conta, entrevisto e entreouvido enquanto a vida acontece.
em salas fechadas girassóis de verdade não florescem.
precisam de sol, vento e chuva.
nada que minha vida contenha agora.
eu queria não ter apenas esse girassol de pau.
queria estar plantada em meio ao verde, procurando a luz da vida, braços abertos em pétalas, olhos ávidos para o céu.
cabeça em baixa quietude porque anoiteceu.
meu girassol de pau não tem perfume. (nem sei se girassóis o têm).
mas cheira a coisas de outrora, talvez a conquistas de amanhã.
quem vê meu girassol de pau, se pensa, pensa ‘é só um enfeite’.não sabe que, quietamente, é meu sonho a brilhar na mesa
2 comentários:
Como é mesmo o nome daquela fada que dá vida à madeira? Mesmo que tenhamos esquecido o nome, desejá-la é uma forma de permitir a magia da transformação.
Beijos.
a do pinóquio? bem pensado, atena, bem pensado.
bj.
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