4.1.06

no porão do seu medo.

no buraco escuro da minha dor
eu leio
lâmpada acesa sobre o ombro
olhos itinerantes sobre o papel.
você, escondido à sombra, me contempla,
me examina, me julga.
nessa hora, sou o reflexo do seu medo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Li algo do que escreveu.
Sua crueza limpa chamou minha atenção, tocou meu coração...
E como uma de suas falas percebi:
eu sou você; você é eu...
Grato
Antonio

persefone disse...

obrigado, antônio. pela visita, por ter lido e por ter me dito.
venha sempre.

abraço.