10.2.08

como quase sempre


digo sempre quase nunca
e raramente
acredito no infinito

sou da terra e do ar
opostos que se atraem
com a tranquilidade
de quem confia
na teoria da relatividade.

nesse momento a vida
passa em ritmo bossa nova
e joão gilberto me sussurra
esperanças de azul

quase nunca é por enquanto
advérbio de credibilidade
atemporal
como a rolleiflex
que me revelou
sua enorme
imensidão.

e a física me explica
o vazio entre dois corpos
e como é que pode:
o barquinho vai
se a tardinha cai...

3 comentários:

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

Que coisa mais linda.
Uma volta em grande estilo...
O que não é nenhuma surpresa.
(Obrigado, Papai do Céu, por ter
uma pessoa assim na minha vida)

Beijo, minha amiga.
Ainda não matei a saudade.
Mas foi ótimo ficar uns minutinhos
com você.

Anônimo disse...

Quanto tempo minha loira...

Não some assim não...

bjs

persefone disse...

Ademas, vc é tão lindo... O disco que vc me deu é vantárdigo, vou furar de tanto ouvir. Vc me conhece bem, né, amigo?

Também estou com muita saudade e foi péssimo me despedir de vc.

Mas... c'est la vie...

Beijo!



Marcão,

cadê você?