10.2.09

coisa de gente doida

fui dar uma volta no blog. brincar de túnel do tempo. gozado, se eu invertesse e colocasse o que escrevi no começo agora, estava bom. daí começo um bate-boca infrutífero com meus botões sobre se não estou andando em círculos. bom, pode ser que eu seja tão fantástica que tenha aquela coisa atemporal dos bons escritores. rá-rá-rá! (que delícia se eu fosse mesmo assim convencida...). por outro lado fico pensando: a gente cresce, amadurece, muda, desmuda... mas nossa maneira de sentir, muda também? claro que tem umas besteiras que deixamos pra lá, roupa que nem serve mais. emoções prescritas, sentimentos com data de validade vencida, vamos jogando esse lixo fora (sinal nº 1 de que a maturidade nos ronda). mas... a guia dos sentimentos, a linhagem das emoções, os trilhos desse trem... será que se alteram? limpe o supérfluo e me diga: a sensação do primeiro beijo numa pessoa desejada é diferente aos 20, aos 50? o frio na barriga é mais... adulto?
acho que todo mundo muda, sim. mas no raso, somos o que fomos. mais burilados.
(aí entra o caetano implícito e tasca logo um ou não...)

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