eram tantas e tão diversas,
todas querendo sair ao mesmo tempo,
desordenadas.
e as quietas, caladas, ao fundo,
me olhavam implorando: liberta-nos!
na fuga da cidadela,
nas estradas cheias de refugiados de guerra,
minha confusão era apenas mais uma.
e fui deixando que os tanques de silêncio
dominassem a paisagem,
que as trincheiras se erguessem cada vez mais fundas e altas.
vejo agora a paisagem desolada
construída com as desculpas dos dias.
e ainda toca-me fundo
o olhar daquelas palavras.
4.8.11
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Um comentário:
Eu estou nesta trincheira....cheio delas
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